E aí, galera que tá a fim de dar um chega pra lá nos perrengues com a grana! Leo, o Descomplica Finanças, na área pra gente falar de um assunto que é quase uma “epidemia” silenciosa: os erros financeiros comuns.
Quem nunca cometeu um deslize com o dinheiro que atire a primeira pedra! A verdade é que ninguém nos ensina a lidar com as finanças na escola, e a gente acaba aprendendo na marra, muitas vezes batendo a cabeça. Eu mesmo já cometi vários desses erros que vou listar aqui, e posso te garantir: a dor de cabeça que eles causam é grande.
Mas o legal é que identificar esses 5 Erros Financeiros é o primeiro passo para mudar a rota. Não é pra se culpar, é pra aprender e agir diferente. Com informação e um pouco de disciplina, você consegue virar o jogo!
Preparados para descobrir quais são os vilões do seu bolso e, o mais importante, como dar um basta neles? Então, bora lá, porque com o Leo, o prejuízo vira aprendizado!

Erro 1: Viver de salário em salário (sem reserva!).
Esse é um dos erros financeiros mais devastadores e, infelizmente, muito comum. É aquela sensação de que o dinheiro mal entra e já foi embora, e você se vê contando os dias para o próximo salário cair. Quando isso acontece, qualquer imprevisto vira um problemão!
Por que é um erro:
- Vulnerabilidade Total: Sem uma reserva de emergência, qualquer gasto inesperado (um conserto no carro, uma doença, o celular que quebra) te força a recorrer a dívidas caras, como o cheque especial ou o cartão de crédito.
- Estresse e Ansiedade: Viver “no limite” o tempo todo gera um estresse gigante. Você não consegue planejar nada, vive com medo e sente que está sempre correndo atrás do prejuízo.
- Sem Oportunidades: Não ter dinheiro guardado te impede de aproveitar oportunidades, seja um curso, um investimento que surge ou até um desconto numa compra.
Minha experiência: eu já vivi essa realidade. Lembro de uma vez que meu carro quebrou bem no final do mês, e eu não tinha um tostão guardado. Tive que usar o cartão de crédito e parcelar em mil vezes, com juros que me corroeram por meses. Foi aí que eu entendi a importância vital da reserva de emergência.
Erro 2: Cair na lábia do cartão de crédito (e do rotativo!).
Ah, o cartão de crédito! Ele pode ser um excelente aliado se usado com inteligência, mas vira um inimigo mortal se você não souber controlá-lo. O maior perigo aqui é o crédito rotativo.
Por que é um erro:
- Juros Absurdos: O crédito rotativo do cartão de crédito tem os maiores juros do mercado brasileiro (passando dos 300% ao ano!). É uma bola de neve que cresce a uma velocidade assustadora, transformando uma dívida pequena em algo impagável em questão de meses.
- Sensação de Falso Poder: A gente gasta como se tivesse dinheiro, mas na verdade está usando o limite do banco. A fatura chega, e a realidade bate.
- Prejuízo para o Score: Atrasar o pagamento da fatura ou entrar no rotativo prejudica seu Score de Crédito, dificultando futuros empréstimos ou financiamentos.
Minha experiência: no começo da vida adulta, eu parcelava tudo no cartão e pagava só o mínimo da fatura, achando que estava tudo bem. Em pouco tempo, a dívida ficou gigantesca e eu não conseguia mais respirar. Foi um sufoco para negociar as dívidas e sair daquele buraco. Desde então, uso o cartão como um débito: só compro o que posso pagar à vista.
Erro 3: Comprar por impulso (o famoso “eu mereço!”).
Esse é um clássico dos erros financeiros que atinge a todos nós, principalmente quando estamos mais estressados ou felizes. É a compra do momento, aquela que você não planejou e que muitas vezes nem precisava, mas que te dá uma satisfação instantânea (e passageira).
Por que é um erro:
- Desperdício de Dinheiro: Cada compra por impulso é um dinheiro que poderia estar sendo usado para suas metas financeiras, para sua reserva de emergência ou para quitar dívidas.
- Acúmulo Desnecessário: Você compra coisas que não usa, que ficam paradas no armário, gerando mais bagunça do que utilidade.
- Dificuldade de Planejamento: Se você gasta sem pensar, fica impossível ter um orçamento pessoal sob controle e alcançar seus objetivos.
- Relação Ruim com o Dinheiro: O “eu mereço” pode ser uma justificativa para não ter disciplina. É preciso ter um equilíbrio entre se presentear e ser responsável.
Minha experiência: no meu passado, cada vez que eu passava por uma fase difícil, eu me “recompensava” com uma compra boba. Um tênis novo, uma pizza desnecessária, algo que me dava um prazer momentâneo. No fim do mês, o dinheiro sumia, e o arrependimento batia forte. Hoje, penso duas vezes e me pergunto: “Eu realmente preciso disso? Isso me aproxima das minhas metas financeiras?”
Erro 4: Deixar o dinheiro parado na poupança (ou pior!).
A poupança já foi a queridinha dos brasileiros, mas hoje em dia ela não é a melhor opção para o seu dinheiro. Deixar a grana parada na poupança ou, pior, debaixo do colchão, é um dos erros financeiros que faz você perder poder de compra sem perceber.
Por que é um erro:
- Perda para a Inflação: A poupança rende muito pouco, muitas vezes menos do que a inflação. Isso significa que seu dinheiro, parado lá, está perdendo valor ao longo do tempo. O que você comprava com R$ 100 hoje, não compra amanhã.
- Baixa Rentabilidade: Existem investimentos tão seguros quanto a poupança, com liquidez parecida e que rendem muito mais. O Tesouro Direto Selic ou CDBs que pagam 100% do CDI, por exemplo.
- Oportunidade Perdida: Cada dia que seu dinheiro fica parado, é um dia a menos de rendimento que ele poderia estar te dando.
Minha experiência: eu tinha uma boa quantia na poupança e achava que estava super bem. Quando comecei a estudar, vi que estava perdendo dinheiro todo mês para a inflação e para outras oportunidades. Foi um choque! Migrei minha reserva de emergência para o Tesouro Selic e comecei a sentir a diferença no rendimento. Seu dinheiro merece trabalhar por você!
Erro 5: Não ter a menor ideia de para onde vai o dinheiro.
Esse é o erro “raiz” de muitos problemas financeiros. Você recebe o salário, as contas chegam, você gasta… e no final do mês, não sabe para onde foi o dinheiro. É a famosa “sensação de que o dinheiro evapora”.
Por que é um erro:
- Falta de Controle: Sem saber onde seu dinheiro está sendo gasto, é impossível identificar vazamentos, cortar despesas desnecessárias ou planejar seu futuro.
- Dificuldade em Definir Prioridades: Como você vai economizar para uma viagem ou um apartamento se não sabe o quanto gasta com lazer ou alimentação?
- Endividamento Silencioso: Pequenos gastos descontrolados se somam e, muitas vezes, levam ao uso do cartão de crédito ou cheque especial sem que você perceba.
- Sem Orçamento: Não ter um controle é o oposto de ter um orçamento pessoal, que é a ferramenta mais básica e poderosa para ter suas finanças em dia.
Minha experiência: por muito tempo, eu achava que controlar meus gastos era chato e burocrático. Até que um dia, a conta não fechou. Foi aí que comecei a usar um aplicativo de controle financeiro. A primeira semana foi um susto ao ver para onde meu dinheiro estava indo (muito delivery e assinaturas que eu nem usava!). Mas depois, virou um hábito e me deu total controle sobre meu dinheiro.
Bônus: Como começar a corrigir esses erros hoje.
A boa notícia é que todos esses erros financeiros podem ser corrigidos. E o melhor: você pode começar hoje mesmo! Não precisa ser um especialista, basta dar o primeiro passo. Aqui estão as dicas do Leo para você virar o jogo:
- Crie Seu Orçamento Pessoal:
- É a base de tudo. Anote todas as suas receitas e todas as suas despesas. Use um aplicativo de controle financeiro (como Mobills ou Organizze) ou uma planilha. Isso te dará a clareza de para onde seu dinheiro está indo.
- Nosso guia de orçamento pessoal pode te ajudar.
- Monte Sua Reserva de Emergência:
- Comece com pouco! Se você não tem nada, guarde R$ 50, R$ 100 por mês. O importante é criar o hábito.
- Guarde em um lugar seguro e com liquidez diária, como o Tesouro Direto Selic ou um CDB com liquidez diária que pague 100% do CDI.
- Saiba como montar sua reserva de emergência aqui.
- Use o Cartão de Crédito com Consciência:
- Pague sempre a fatura total. NUNCA pague o mínimo.
- Se estiver endividado, pare de usar e foque em negociar as dívidas.
- Use como um débito: só compre o que você já tem dinheiro para pagar.
- Cuidado com Compras por Impulso:
- Adote a “regra das 24 horas”: se quiser comprar algo que não estava planejado, espere 24 horas. Na maioria das vezes, a vontade passa.
- Pergunte-se: “Eu realmente preciso disso ou é só desejo?” e “Essa compra me afasta ou me aproxima das minhas metas financeiras?”.
- Faça Seu Dinheiro Trabalhar:
- Pesquise investimentos simples e seguros que rendam mais que a poupança. Comece com o Tesouro Direto Selic ou CDBs de liquidez diária.
- Não precisa de muito dinheiro para começar. Muitas corretoras permitem investimentos a partir de R$ 30.
- Busque Renda Extra:
- Se a grana está curta, pense em formas de fazer uma renda extra. Pode ser vender algo que não usa mais, fazer um bico, dar aulas. Todo dinheiro que entra ajuda a acelerar a correção dos erros.
Corrigir erros financeiros comuns não acontece da noite para o dia, é um processo. Mas com cada pequeno passo que você dá, você se aproxima de ter um bolso em dia, sem estresse e com a liberdade de realizar seus sonhos. O importante é começar e não desistir!
Qual desses erros você vai começar a corrigir hoje? Me conta nos comentários!
Até a próxima, e bora descomplicar as finanças!
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